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Advogados são alvo de operação do MPCE por suspeita de ficarem com dinheiro de vulneráveis

Investigação apontou que eles obtinham dados de forma ilícita e ingressavam com ações contra bancos sem o conhecimento das vítimas. Operação do Ministé...

Advogados são alvo de operação do MPCE por suspeita de ficarem com dinheiro de vulneráveis
Advogados são alvo de operação do MPCE por suspeita de ficarem com dinheiro de vulneráveis (Foto: Reprodução)

Investigação apontou que eles obtinham dados de forma ilícita e ingressavam com ações contra bancos sem o conhecimento das vítimas. Operação do Ministério Público cumpre mandados de busca e apreensão contra cinco advogados em Maracanaú. MPCE/ Divulgação Cinco advogados foram alvos de uma operação do Ministério Público o Ceará (MPCE) na manhã desta terça-feira (3), em Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza, por suspeita de ficarem com o dinheiro de cidadãos em situação de vulnerabilidade. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Ceará no WhatsApp Foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão. Destes, cinco foram cumpridos nas residências dos investigados e um no escritório de advocacia de um deles. Na ação, os agentes apreenderam notebooks, HDs, pendrives, celulares e documentos, que seguirão para análise do Ministério Público. Conforme a apuração do Núcleo de Investigação Criminal (Nuinc), os advogados são suspeitos de ingressarem com ações contra instituições bancárias sem o conhecimento das pessoas que deveriam ser beneficiadas, ficando com eventuais valores ganhos em decisões judiciais favoráveis. Investigação Na ação, os agentes apreenderam notebooks, HD’s, pendrives, celulares e documentos. MPCE/ Divulgação A investigação do Nuinc iniciou em 2020, após a 3ª Vara Cível de Maracanaú suspeitar da atuação dos advogados nos processos em questão. A apuração apontou que eles obtinham dados pessoais de cidadãos em situação de vulnerabilidade, em grande maioria idosos, de forma ilícita, e ingressavam com as ações contra bancos sem o conhecimento dessas pessoas. Os investigados então, nos casos de decisão favorável às ações, apossavam-se dos valores recebidos, sem comunicar as pessoas que deveriam ser beneficiadas. Ainda segundo o órgão, a operação recebeu o nome de "Predador" em virtude das “ações predatórias”, ou seja, repetitivas, supostamente ajuizadas por advogados a partir da obtenção de dados sem o conhecimento dos cidadãos que seriam partes da ação. Assista aos vídeos mais vistos do Ceará:

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